quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Cinema do Museu

A Fundação Joaquim Nabuco entrega à sociedade, neste 20 de agosto de 2015, seu novo espaço cultural – o Cinema do Museu do Homem do Nordeste – equipado com projeção digital DCP e analógica 35mm, pronta para oferecer o melhor do cinema mundial em sua programação. Sejam bem-vindos!




Foto montagem: Enock Carvalho



























A Fundação Joaquim Nabuco está entregando à sociedade seu novo espaço cultural – o Cinema do Museu do Homem do Nordeste (no auditório Benício Dias), com 166 poltronas.

Após três anos de intensa dedicação para este espaço tornar-se uma realidade, a Fundaj promoverá nesta quinta-feira, 20 de agosto de 2015, uma sessão solene para convidados, às 19h30, apresentando as instalações do espaço junto a uma programação de 40 minutos com dois curtas-metragens pernambucanos e vinhetas que integrarão as projeções regulares da sala.

A partir da sexta-feira, 21 de agosto de 2015, inicia o funcionamento para o público, com a bilheteria aberta uma hora antes do início das sessões. O filme inaugural será o inédito Que horas ela volta? da paulista Anna Muylaert.

Na semana de abertura – 21 a 26 de agosto – o Cinema do Museu irá exibir 15 filmes em diversos horários (detalhes dessa programação no site da Fundaj – www.fundaj.gov.br), e a Temporada de Abertura segue até o mês de outubro.


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TEMPORADA DE ABERTURA DO CINEMA DO MUSEU

Aberta a temporada do bom cinema. Por 52 dias – entre 21 de agosto a 11 de outubro – o Cinema do Museu do Homem do Nordeste, da Fundação Joaquim Nabuco/ Ministério da Educação apresenta-se à sociedade com sua programação de inauguração.

Serão 31 longas-metragens cujos temas transitam entre o clássico e o contemporâneo, com um leque de filmes realizados entre 1933 (Zero em comportamento, de Jean Vigo) e 2015 (Que horas ela volta?, de Anna Muylaert).

MOSTRAS

Três mostras distintas marcam a temporada de abertura do Cinema do Museu. Elas se entrelaçam dentro da grade da programação até o mês de outubro.


Mostra 1 – Clássicos mundiais restaurados

Entre diversas reflexões e prazeres, o Cinema do Museu quer promover ao espectador em sua temporada de abertura a ideia de como o cinema reflete o mundo, o seu tempo presente, o passado e a memória. Ilustrando o conceito, a Fundação Joaquim Nabuco está trazendo ao Brasil seis títulos restaurados, em versão DCP, cuja última exibição de alguns deles aconteceu em sala de cinemas no País há décadas.

Cada um desses filmes será exibido em sessões distribuídas até outubro. Serão projetados Blade Runner: o caçador de andróides (1982), de Ridley Scott; O que terá acontecido a Baby Jane? (1962), de Robert Aldrich; Crepúsculo dos deuses (1950), de Billie Wilder; Museu de cera – 3D (1953), de André De Toth; Vampiros de almas (1956), de Don Siegel; e A dama de shangai (1947), de Orson Welles, em homenagem ao centenário do nascimento do irrequieto cineasta norte-americano.

Completam esta mostra de clássicos recentemente exibidos no País: Mad Max (1979) e Mad Max 2: a caçada continua (1981), ambos dirigidos pelo australiano George Miller. Além da obra-prima do sueco Ingmar Bergman, O sétimo selo (1957). Todas as sessões desta mostra exibem no formato digital DCP.

Mostra 2 – Grands Classiques Français

Numa parceria com a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e com o Consulado Geral de França no Recife, o Cinema do Museu oferece uma retrospectiva especialmente dedicada à cinematografia francesa. São 13 filmes realizados entre as décadas de 1930 e 1990, assinados por nomes cuja importância influencia não só o cinema na França como o mundial.

Entre os realizadores celebrados mundialmente estão como Jean-Luc Godard (O desprezo, 1963; O demônio das onze horas, 1965), Robert Bresson (O batedor de carteiras, 1959), Jacques Tati (O carrossel da esperança, 1947), Jean Vigo (Zero em comportamento, 1933) e Jean Renoir (A grade ilusão, 1937; French can can, 1954).

Protagonizam esta lista também nomes não tão conhecidos do público em geral, mas igualmente talentosos e que assinaram obras fundamentais para o cinema. Julien Duvivier (O demônio da Argélia, 1936), Jacques Demy (Os guarda-chuvas do amor, 1963), George Franju (Os olhos sem rosto, 1943), Jacques Becker (Amores apache, 1951), Marcel Carné (O boulevard do crime, 1945) e Maurice Pialat (Van Gogh, 1991).

Até 30 de setembro, cada um desses filmes ganhará duas sessões no Cinema do Museu (Casa Forte) e uma sessão no Cinema da Fundação (Derby).

Para a mostra Grands Classiques Français o ingresso terá preço promocional de meia-entrada para todos (R$ 7 no Cinema do Museu e R$ 6 no Cinema da Fundação).

Todas as cópias apresentam-se em versões restauradas e a projeção será no formato digital DCP.

 Mostra 3 – Destaque contemporâneo

A terceira mostra da temporada de abertura concentra-se na produção contemporânea mundial. Além do aclamado Que horas ela volta?, o programa oferece ao espectador outras obras importantes já exibidas em salas de cinema no Recife em 2015.

A ideia é possibilitar ao espectador a experiência de (re)ver tais obras sob a ambiência da nova sala, experimentando seu potencial de reprodução de som e projeção de imagem.

São eles: Mad Max: a estrada da fúria (2015), de George Miller; Adeus à Linguagem 3D (2014), de Jean-Luc Godard; Nick Cave: 20.000 dias na Terra (2014), de Iain Forsyth e Jane Pollard; Leviatã (2014), de Andrey Zvyagintsey.

Os mais novos longas-metragens de dois nomes proeminentes do cinema feito em Pernambuco, Lírio Ferreira (Sangue azul, 2015) e Camilo Cavalcante (A História da Eternidade, 2015) também integram essa mostra. Essas produções locais exibidas no Cinema do Museu reforçam a trajetória e o perfil do Cinema da Fundação que se consolidou como a principal casa da produção cinematográfica pernambucana, tendo levando à sala do Derby, de 1998 a 2015, mais de 55 mil espectadores para ver filmes de Pernambuco.

Completam a mostra os inéditos no Recife, Cala a boca, Philip (2015), de Alex Ross Perry, vencedor do prêmio especial do júri em Locarno 2014; e Um jovem poeta (2014), de Damien Manivel, que recebeu uma menção honrosa no Festival de Locarno daquele mesmo ano.

Todas as sessões desta mostra exibem no formato digital DCP.

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Frequentadores produzem vinhetas
Em paralelo aos preparativos para a abertura da nova sala, e destacando a parceria entre o Cinema da Fundação e seu público, foi lançada uma seleção de vinhetas criadas, produzidas e enviadas pelos frequentadores, e que entram agora nas grades de programação das duas salas da Fundaj. Foram enviados mais de 20 vídeos, dentre eles homenagens a filmes exibidos no Cinema da Fundação, alertas firmes contra o uso de celulares durante as sessões, e homenagens ao espaço do cinema e café. Tendo por critério a criatividade e as boas ideias, foram selecionados doze vídeos de até um minuto de duração e de diversos formatos, desde arquivos feitos com celular e câmeras amadoras, aos realizados com equipamento profissional. Os frequentadores-realizadores ganharam um ano de acesso gratuito às salas, além é claro, de ter algo seu sendo exibido nas salas. Para a confecção dos arquivos das vinhetas no formato DCP, tivemos o apoio do técnico Eduardo Serrano.

Ainda como atrativo da programação, exibiremos um videoclipe confeccionado por Matheus Farias realçando as obras escolhidas a projetar nos meses da Temporada de Abertura do Cinema do Museu.

Vinhetas selecionadas
Olhares - Jonas Menezes
Castigliani - Tarcisio Marcellus
One Point - Nicolau Domingues
Corra - Thiago Santos
Aquário - Igor de Lyra, Yana Alencar, Yumi
Crepúsculo das Locadoras - Matheus Cartaxo e Pedro Queiroz
Projetor - Gustavo Arruda
Clarão nas Trevas - Gustavo Arruda
Telefones - Lucas Simões
Buñuel - Helimar Macêdo
Ça C'est un arme? - Produções Ordinárias
Cibernetik - Raian Oliveira
Boca - Furto Coletivo.


Agenda de exibição da mostra Grands Classiques Français


Cinema do Museu do Homem do Nordeste (Casa Forte)
22 de agosto a 30 de setembro

Sab, 22 Ago – LE MÉPRIS  - O desprezo
Dom, 23 Ago  - LES PARAPLUIES DE CHERBOURG - Os guarda-chuvas do amor
Dom, 23 Ago – PIERROT LE FOU  - O demônio das onze horas
Dom, 23 Ago – LA GRAND ILLUSION - A grande ilusão
Seg, 24 Ago – PÉPÉ LE MOKO -  O demônio da Argélia
Ter, 25 Ago – FRENCH CAN CAN
Sex, 28 Ago – LE MÉPRIS  - O Desprezo
Ter, 1st Set – ZÉRO DE CONDUITE  - Zero em comportamento
Qua, 02 Set – LES YEUX SANS VISAGE - Olhos sem rosto
Qui, 03 Set  - PICKPOCKET  - O batedor de carteira
Sex, 04 Set – JOUR DE FÉTE  - O carrossel da esperança
Ter, 08 Set - LA GRAND ILLUSION  - A grande ilusão
Qua, 09 Set – ZÉRO DE CONDUITE  - Zero em comportamento
Qui, 10 Set – VAN GOGH
Sex, 11 Set – PICKPOCKET  - O batedor de carteira
Ter, 15 Set – CASQUE D’OR - Amores apache
Qua,16 Set – LES ENFANTS DU PARADIS  - O boulevard do crime
Qui, 17 Set – JOUR DE FÉTE  - O carrossel da esperança
Sex, 18 Set – LES YEUX SANS VISAGE  - Olhos sem rosto
Dom, 20 Set - PÉPÉ LE MOKO  -  O demônio da Argélia
Ter, 22 Set – VAN GOGH
Qua, 23 Set – LES PARAPLUIES DE CHERBOURG  - Os Guarda-chuvas do Amor
Qui, 24 Set – PIERROT LE FOU  - O demônio das onze horas
Sex, 25 Set – FRENCH CAN CAN
Ter, 29 Set – LES ENFANTS DU PARADIS  - O boulevard do crime
Qua, 30 Set – CASQUE D’OR  - Amores apache

Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Derby)
27 de agosto a 12 de setembro

Qui, 27 Ago – LES PARAPLUIES DE CHERBOURG (Os guarda-chuvas do amor)
Sex, 28 Ago – FRENCH CAN CAN
Sab, 29 Ago – PIERROT LE FOU (O Demônio das Onze Horas)
Dom, 30 Ago  – PÉPÉ LE MOKO (O Demônio da Argélia)
Ter, 1st. Set – LA GRAND ILLUSION (A Grande Ilusão)
Qua, 02 Set – LE MÉPRIS (O Desprezo)
Qui, 03 Set – VAN GOGH
Sex, 04 Set – LES ENFANTS DU PARADIS (O Boulevard do Crime)
Sab, 05 Set – ZÉRO DE CONDUITE (Zero em Comportamento)
Dom, 06 Set – JOUR DE FÉTE (O Carrossel da Esperança)
Ter, 08 Set – LES YEUX SANS VISAGE (Os Olhos sem rosto)
Qua, 09 Set – CASQUE D’OR (Amores apache)
Sab, 12 Set – PICKPOCKET (O batedor de carteira)


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